O blog LÍNGUA PORTUGUESA EM PAUTA foi criado para registrar as atividades realizadas em Português do CEEBJA Profº Manoel Rodrigues da Silva
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quarta-feira, 29 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
PRONOMES OBLÍQUOS
Pronome Oblíquo
Os pronomes oblíquos são:
- 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo
- 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela
- 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco
- 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas
EXEMPLOS:
Não há mais nada entre mim e ti.
Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela.
Não há nenhuma acusação contra mim.
Não vá sem mim.
Ele carregava o documento consigo.-
Você terá de viajar CONOSCO. | |
Estávamos CONVOSCO quando chegaram as más notícias. | |
Ele disse que iria CONOSCO. |
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Texto Narrativo
Exemplo - Texto Narrativo
No texto narrativo, os fatos são vividos por personagens em determinado lugar e tempo. Além disso, há um narrador que assume duas perspectivas básicas diante do texto agindo como uma personagem ou como um mero observador. Leia o texto abaixo:
O Coveiro
Millôr Fernandes
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais.Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há?
O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado - Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho! E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.Reflexão: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela.
No texto, o narrador não participa dos fatos é, portanto, um mero observador. Narra em terceira pessoa e situa a personagem, o coveiro, em um determinado lugar, uma cova, fazendo com que ele se relacione com outra personagem, o bêbado, num determinado tempo, depois da meia-noite.
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